Alunos da ESA debatem mitos e verdades sobre a Igualdade do Género

Alunos da ESA debatem mitos e verdades sobre a Igualdade do Género

No âmbito das comemorações (alargadas) do Dia Internacional da Mulher, o Auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal recebeu, no dia 10 de Março, um debate onde os jovens da Escola Secundária de Amora se debruçaram sobre três temáticas associadas a mitos e verdades sobre a Igualdade do Género.

São alunos dos 8º aos 11º ano e apresentaram, como “gente grande”, algumas das preocupações que afectam homens e mulheres, e que concorrem para serem considerados como atitudes mentais que influenciam diretamente os nossos comportamentos e pensamentos sociais. Muitos são mitos outros são verdade. Mas todos merecem ser desmitificados.

E foram-no perante Dália Costa, cofundadora do CIEG (Centro Interdisciplinar de Estudos de Género) e Investigadora no CAPP (Centro de Administração e Políticas Publicas) – ambos Centros de Investigação do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-ULisboa) nos quais tem coordenado e desenvolvido vários projetos de investigação.

“De facto, acho que daqui a uns anos, não teremos problemas de (des)igualdade de género, e terei alguns anos de gozo a observar uma sociedade mais igualitária e de não violência e sem violência”, concluiu a professora perante as posturas defendidas de “forma tão madura apesar da idade” de assuntos tão sérios e que merecem a sua atenção e estudo há vários anos.

Três temas, três abordagens

Foi sob o signo da “Violência na escola e no namoro: mitos e verdades” que se deu início ao debate. Elencando uma série de comportamentos tidos como normais “quando se gosta”, os representantes da turma 8º A da ESA, defenderam acerrimamente as vitimas a “não terem medo, peçam ajuda e não façam coisas em que não acreditam nem se sentem bem a fazê-las”. E a “olhar para o agressor como alguém que também precisa de ajuda”.

O segundo painel optou por uma dramatização de uma série de conceitos associados ao que é ser mulher hoje em dia e que passam por: dificuldades de empregabilidade e salários mais baixos, comportamentos que são associados a diferentes posturas quando se fala de homem ou mulher, tentativas de minorar as capacidades das mulheres no mercado de trabalho ou outros cenários, violência doméstica, assédio sexual e psicológico e descriminação perante a diferença. Assuntos que preocuparam as alunas do curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância.

O debate encerrou com um vídeo ao estilo “Gato Fedorento”, onde o sarcasmo foi a arma usada para denunciar atitudes negativas de terceiros, associada às “Verdades não vistas”, onde os alunos do 11º H agregaram os estados de espírito e descriminação sofridas pela comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais,Transgêneros e Intersexuais).

O debate sucedeu a inauguração de uma exposição no átrio dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, onde são espelhadas alguns mitos e verdades associados à Igualdade de Género.

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