Na mesa estiveram Victor Gonçalves e Júlio Marquês, presidentes da Assembleia Geral e da Direcção do CRCP, respectivamente, Jorge Silva, vereador na Câmara Municipal do Seixal, Odete Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de Amora, Miguel Jorge, representante do Governo Civil de Setúbal, Américo Costa, representante da Assembleia Municipal do Seixal, José Carlos Gomes, presidente da Associação de Colectividades do Concelho do Seixal, e Alfredo Candeias, presidente da Associação de Ginástica do Distrito de Setúbal.
Júlio Marquês falou dos «projectos de futuro» e sublinhou o papel «fundamental» da instituição no «movimento associativo do concelho». «Movimentamos cerca de 500 atletas em actividades desportivas, e, entre outros, cerca de 200 alunos na escola de música», ilustrou, lembrando que «este trabalho tem custos» e que se avizinham «dificuldades» às instituições de utilidade pública, «que não têm o apoio do Poder Central que deviam».
«Este trabalho não é só dos homens e das mulheres que todos os dias aqui labutam, conta com o apoio da Câmara Municipal do Seixal, que nunca nos faltou com aquilo que pedimos, e da Junta de Freguesia de Amora, que tem uma presidente que felizmente é nossa amiga, é nossa associada e pertenceu durante muitos anos ao movimento associativo», valorizou, acrescentando: «Temos que continuar as pessoas que transitam do movimento associativo para o poder local e a ter como nossos governantes pessoas que gostam e que acarinham o movimento associativo».
«Faculdades do povo»
Odete Gonçalves, que ofereceu uma serigrafia, «uma pintura que representa a Amora, a paz e as mulheres», recordou alguns dos momentos e sentimentos referentes ao CRCP, que também são os seus. «As colectividades são as faculdades do povo e continuam a ser o amparo que a população necessita. Aqui se faz ginástica, aqui se dança, aqui se aprende música, aqui se ri», destacou, homenageando, nas suas palavras, «todos os fundadores e sócios da colectividade, nomeadamente o senhor Armindo, sócio número 1 do CRCP».
Sobre os «cortes» anunciado pelo Governo, que os criticou, frisou que a Junta de Freguesia de Amora estará sempre pronta para ajudar as suas colectividades no cumprimento «das suas funções sociais, apoiando não só os sócios, mas todos os que estão ao seu redor». «Muito obrigada por levarem esta colectividade a bom porto, por serem o orgulho da nosso Freguesia e do nosso concelho», concluiu.
