"Nascer como? Os Direitos das Mulheres não podem esperar!", é um debate de resposta ao estado da arte da maternidade em pleno Séc. XXI e que assinala o dia Internacional da Mulher, numa iniciativa conjunta da Junta de Freguesia de Amora e MDM – Movimento Democrático de Mulheres.
A nível mundial todos os dias, aproximadamente 830 mulheres morrem por causas evitáveis relacionadas com a gestação e o parto. 99% de todas as mortes maternas ocorrem em países em desenvolvimento. A mortalidade materna é maior entre mulheres que vivem em áreas rurais e comunidades mais pobres. dados OMS)
Em Portugal, um estudo online dirigido a mulheres que foram mães durante o primeiro ano da pandemia, revelou que Portugal tem taxas superiores à média de outros países europeus em procedimentos considerados de violência obstétrica, como a manobra de Kristeller ou as episiotomias de rotina.
A par disto, diariamente as notícias sobre a crise nas urgências obstétricas, que colocam em causa o parto seguro e próximo de casa, alertam para as debilidades do SNS e da pressão do privado..
Perante estas evidências, quisemos reunir um painel de profissionais, para refletir sobre como se nasce, no Concelho do Seixal.
Para tal, iremos contar com a participação de:
- Enf. Susana Santos | Vogal do Conselho Clínico e de Saúde, ACES Almada Seixal
- Enf. Joana Videira | Hospital Garcia de Orta
- Enf.ª Catarina Pires | Enfermeira Obstétrica
Atuação especial: Grupo Musical da UnisSeixal
O evento vai ter lugar no Auditório da UnisSeixal, no dia 8 de Março, às 16h00; e insere-se na programação dos 30 anos, 30 eventos que assinalam o 30º aniversário de elevação de Amora a cidade.